Por Castro Júnior*
Já é de comum conhecimento de todos vargengrandenses, inclusive os menos instruídos, que o atual prefeito é um homem bastante afortunado, e que essa riqueza o faz uma figura muito vaidosa, capaz de acreditar que tal condição econômica o elevaria a um status sobrenatural, diferindo-o dos demais homens comuns que aqui habitam.
Por meio de uma campanha milionária em 2016, o gestor chegou a prefeitura pregando inovação, mudança, melhorias e respeito. Dizia que sua candidatura não era pôr dinheiro, pois isso ele já o tinha, que não empregaria parentes porque não havia necessidade a luz da condição financeira de sua família, algo que ressoou como uma boa música agradável aos ouvidos de um povo sofrido e tão machucado pelas mazelas inerentes a condição econômica de nossa humilde cidade.
Acontece, que após eleito, o homem do chapeuzinho resolveu brincar de DEUS, audacioso seu governo é maculado por fortes indícios de corrupção e descasos que envolvem o dinheiro público, é o caso do COVID-19 onde o recurso que beira os R$ 9.930.732,39 ainda não foi explicado exatamente onde realmente fora aplicado, também é o caso que envolve a fraude milionária do recurso do FUNDEB, a cartelização das licitações, funcionários fantasmas combinada com as famosas rachadinhas praticada nos mais vareáveis setores do governo, e por fim, não podemos esquecer do nepotismo descarado que é a marca registrada desse governo que tanto centraliza poder e riqueza.
Autoritário, o prefeito ignorante e analfabeto funcional não hesitou em intervir de forma criminosa no livre funcionamento da câmara municipal de vereadores, debocha da atuação do Ministério Público como fiscal da lei, desacredita da justiça, e samba na cara da população devido falta de prestação de contas e transparências nas ações de governo, sem falar na ausência das saudosas audiências públicas.
Já na sua reeleição, a coisa mais ouvida de seus vassalos, é que não há possibilidade alguma de CB perder a eleição, devido este ter muito dinheiro, algo extremamente repudiável e asqueroso que vai na contramão do conceito de uma democracia moderna e cada mais sólida, sem se falar que essa concepção bate de cara no muro da rejeição do candidato.
Mentiroso, egocêntrico, falso, perseguidor, inconfiável e rejeitado, a raposa promete mas não cumpre, e depois do massacre institucional promovida em seus 4 anos de governo, acredita que vai dobrar e colocar a democracia no bolso, fazendo do eleitor uma mera mercadoria. Tudo isso à custa de asfalto, poeira, foguete, gasolina, vodka e em promessas inspiradas nas mais vareáveis fraquezas da população, como o caso da água, isso diga-se de passagem.
Sedento por poder e riqueza, Carlinhos Barros não tem limites e aposta tudo no seu dinheiro, inclusive seu projeto audacioso de poder. Entretanto o bom livro da vida chamado bíblia nos ensina que; “O homem planeja e DEUS ri”.
*ADVOGADO – OAB/MA 21.814