A coligação Juntos pelo Trabalho entrou com representação na Polícia Federal para apuração de conduta criminosa contra o candidato a governador Weverton Rocha. O pedido de investigação se deu após a coligação ter detectado a disseminação em massa de mensagens falsas (fake news) através do aplicativo Whatsapp.
Pelo menos três números de celulares, todos de fora do estado, estão enviando mensagens em massa com fake news contra Weverton Rocha, sendo dois de São Paulo (11 94638 1729 e 96038 3305), e um de Brasília (61 9165 9594). Isso mostra claramente tratar-se de indício de crime de formação de milícia digital para influenciar no resultado das eleições no estado.
De acordo com os advogados da coligação, além da disseminação de notícias falsas, o que é crime, as mensagens falsas ainda cometem crime de difamação e calúnia contra Weverton Rocha, por tratar-se, todas de mensagens sabidamente inverídicas e ofensivas.
Nas mensagens constam informações já desmentidas e que estão à disposição de qualquer pessoa, inclusive através da Internet. Uma delas é de um processo relativo à construção do ginásio Costa Rodrigues, que já foi arquivado pela Justiça e sobre suposta investigação sobre o orçamento secreto, na qual Weverton nem é citado.
A representação solicita à Polícia Federal que “instaure procedimento investigatório criminal para apurar a autoria e materialidade delitiva em razão de disparo de mensagens em massa de origem anônima, e prática de crime de difamação, calúnia, propagação de fake news, de forma que sejam investigados e identificados os autores”.