Vargem Grande: com o desgaste de Thiago Braz e o pavor do retorno de Germano, Marcelo Freire surge como a melhor alternativa para CM

Os bastidores políticos em Vargem Grande estão veementes com a possibilidade da eleição da Mesa Diretora para o 2º biênio ocorrer novamente de forma antecipada.

De um lado tem o atual presidente Thiago Braz (PP) de olho na reeleição e do outro o ex-presidente da casa, Germano Barros (SD), sonhando retornar ao comando do legislativo Vargem-Grandense pela 4ª vez.

Braz que chegou ao comando do legislativo usando como principal trunfo a expectativa de poder que se tinha em torno da possibilidade do vice-governador, Felipe Camarão (PT), sentar-se na cadeira principal do Palácio dos Leões, até começou bem, apresentando medidas que gerou perspectiva de revolução na Câmara, mas ao término do primeiro semestre vem apresentando grande desgaste, ocasionado, principalmente, por quebra de acordos, envolvendo até parlamentares, isso sem contar, as graves e antigas práticas que muitos presidentes cometeram.

Germano Barros com três passagens pela presidência da Casa traz como marca: inúmeras acusações de corrupção; péssimo cumpridor de acordo; traumática relação com vereadores e servidores; e ser, o principal responsável pelo apequenamento do legislativo municipal nas legislaturas passadas, dentre tantos outros atributos, que causam um verdadeiro pavor quando se cogita um possível retorno.

Em meio ao desgaste que Thiago Braz vem enfrentando e do pavor que o retorno de Germano Barros representa, o nome do vereador Marcelo Freire (União Brasil), surge como uma ótima alternativa para a Câmara Municipal.

O que apontam faltar em Germano e Thiago, dizem sobrar para Marcelo que é conhecido pelo posicionamento firme, coerente, pela fama de bom pagador e cumpridor de acordo, e tendo, ainda a seu favor, o fato de também compor a base governista na Casa.

O que diz a Lei Orgânica?

Conforme previsão estabelecida na Lei Orgânica do Município de Vargem Grande, após alteração em 2021, a eleição da Mesa Diretora para o 2º biênio deve acontecer no mês de setembro do 1º ano da legislatura, ou seja, no próximo mês.

Com a impossibilidade da norma voltar à sua originalidade por meio de tramitação legislativa, devido à paralisação da funcionalidade da casa durante as festividades de São Raimundo Nonato dos Mulundus, a eleição da mesa diretora (de forma antecipada) só não acontecerá se houver uma decisão judicial. No entanto, vale lembrar, que tem uma ação tramitando desde quando a norma foi modificada para favorecer a época Germano Barros.

A antecipação de eleições para membros da Mesa Diretora de Casas Legislativas vem sendo discutida e questionada em diversos lugares do país, temos, inclusive, como exemplo, a anulação pelo STF de uma eleição que serviria para o 2º biênio da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Maranhão. Estados como Sergipe, Pernambuco, Tocantins e Rio Grande Norte, também são alvos do STF no que tange o assunto.

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